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quarta-feira, 27 de junho de 2007

Breach - Quebra De Confiança

Caros Telemáticos,

Nos Estados Unidos há um grupo de elite de homens e mulheres a quem são confiadas as chaves do país. São os agentes do Federal Bureau of Investigation (FBI) que prestam juramento, não apenas de fazer cumprir a lei, mas de servir os Estados Unidos com a mesma honra com que o fariam com a sua própria família.

Em Fevereiro de 2001, o agente do FBI Robert Hanssen foi considerado culpado de traição contra a América. Durante um período de mais de duas décadas Hanssen vendeu sistemática e deliberadamente segredos chave do seu país à antiga União Soviética, sendo um dos mais notórios espiões na história do seu país.

O filme inicia-se quando o jovem Eric O'Neill (Ryan Phillippe) é promovido do seu posto de vigilância para a sede do FBI, e o seu sonho de se tornar um agente fica mais perto da realidade. O'Neill é escolhido para trabalhar com Robert Hanssen (Chris Cooper), um agente de renome dentro da instituição, numa nova divisão criada para proteger toda a inteligência classificada do FBI. Mas O'Neill descobre que o verdadeiro motivo para a sua promoção é outro: Hanssen está sendo alvo de uma investigação secreta para averiguar seu trabalho como espião. Agora, o FBI quer que O'Neill use a crescente confiança que Hanssen lhe deposita para o desmascarar.

Encaixado num jogo letal de espião contra espião e sem benefícios, O'Neill acabará lutando contra Hanssen, antes que o duplo agente destrua sua família, ele mesmo e a nação inteira, a qual ambos prometeram servir.

Neste filme estão ainda Laura Linney, como chefe da equipa do FBI responsável pela investigação, Dennis Haysbert, como agente especial e Kathleen Quinlan, no papel da confiante mulher de Hanssen.

Num filme que levanta enormes questões morais e éticas, a história é extremamente interessante pois permite-nos entrar no mundo secreto do FBI dos Estados Unidos.

Fonte: http://docasnasasasdodesejo.blogs.sapo.pt/36636.html

domingo, 10 de junho de 2007

III SESOL - Quarto dia


Finalmente o último dia do SESOL. Assisti a menos palestras, apenas duas, mas foram ótimas palestras.

Software Livre e a Extinção dos Dinossauros


Para começar, assisti à palestra de Frederico Guimarães. Ótima palestra, com novidades em relação às palestras comuns. Ele não usou uma apresentação de slides no OpenOffice, mas sim um mapa mental feito no FreeMind. Vejam as fotos no meu álbum público do PicassaWeb.

Ele também usou uma trena para fazer uma analogia com a história da Terra e a evolução das espécies. Fazendo comparações com a biologia, ele mostrou como o software livre parece mesmo com o que encontramos na natureza, já que nós somos animais e esse comportamento está intrínseco a nós. Produzir softwares que se predam uns aos outros sim é estar contra os nossos instintos.

Legal a metáfora da história da Terra em uma trena. É engraçado como o ser humano está aqui por um tempo equivalente a 0,5cm enquanto a Terra existe há cerca de 4,5m.

InstallFest


No decorrer do dia houve InstallFest e gravação de CDs. Consegui os famosos CD-Livres - CDs com programas livres para Windows, divididos por categorias - na versão "padrão" e na versão "jogos". Quem quiser é só pedir.

Comprei também uma camisa grafitada com o símbolo do ubuntu, bem legalzinha. Mais barata e menos complicadas que aquelas do Firefox.

Mente Aberta - A influência do Software Livre na criação de um Projeto de Inclusão Sócio-Digital


Passei a maior parte do tempo acompanhando o InstallFest e vendo o meu primo Eduardo brigar com o driver emulado do Qemu dele que o DVD do Fedora não reconhece. Mas ao se aproximar do final do dia, resolvemos assistir a uma palestra que estava iniciando.

E com certeza foi uma das mais proveitosas palestras, pois ela falava de uma coisa bem próxima a nós: um projeto social mantido por estudantes universitários.

O Projeto Mente Aberta tem muitas semelhanças com as idéias do projeto do Professor Mauro junto ao Governo do Estado, e do qual já participamos. Ele tem como proposta ensinar a estudantes do ensino médio de escolas da rede estadual sobre a Internet e levar a turma por um curso de cerca de um ano até que eles possam se tornar capazes de criar websites, sempre usando software livre.

A palestra mostrou as dificuldades enfrentadas pelo grupo em relação à seleção dos alunos, à avaliação dos alunos e do curso, à passagem de responsabilidades para os alunos e às desistências. O palestrante, Roberto Parente, mostrou as bases do projeto, que não inclui apenas o ensino de informática, mas também um desenvolvimento crítico dos alunos.

Com certeza temos muito o que trocar com esse pessoal. Entrarei em contato com o Roberto para falar sobre o Encontro de Projetos Sociais do CEFET-CE.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

III SESOL - Terceiro dia


Olá, colegas! Voltando com a cobertura do SESOL, venho relatar as palestras que aconteceram neste terceiro dia.

VCL: Para tudo e para todos


Como é de se esperar, cheguei atrasado (sabe como é, morar na Messejana para chegar no PICI é osso). Mas hoje cheguei muito atrasado. A palestra que eu mais queria assistir era a Videoconferência em Software Livre: para tudo e para todos, de Mário Evangelista. A palestra estava marcada para começar às 10h30min, mas eu só cheguei às 11h15min. E ainda estava na palestra anterior: BrOffice.org Do básico ao avançado!! Que alívio!

Mário trabalha no SERPRO, eu o vejo todo dia, eu faço parte da equipe da VCL (VideoConferência Livre), eu sei de cor como funciona o sistema. Mas exatamente por fazer parte da equipe eu tinha que estar lá. No mínimo como testemunha na hora que ele falasse o quanto funciona e o quanto a qualidade é boa.

A palestra falou sobre como funcionam as videoconferências proprietárias, e como as empresas ficam presas a estas soluções, onde um parque montado com equipamentos de um fabricante não permite que equipamentos de outros fabricantes sejam adicionados por conta de incompatibilidades. Sem contar o preço cobrado por cada equipamento.

Depois o Mário mostrou os projetos em software livre desenvolvidos para videoconferência, como o OPENH323, MBONE e OPENMASH. Mostrou também alguns conceitos de multicast e porque ele é melhor que o unicast para transferência de vídeo e voz entre vários pontos. Em seguida foi apresentada a infraestrutura necessária para o funcionamento da solução de Videoconferência em Software Livre:

Hardware
PCs comuns, com alguns opcionais como placas de captura de vídeo, projetor multimídia, teclado e mouse sem fio.

Software
Sistemas operacionais comuns com os softwares dos projetos citados.

Rede
switches que operem nas segunda e terceira camadas do modelo OSI, com opções de domínio multicast ou que sejam dedicatos à rede da videoconferência.


No restante da apresentação foram apresentados vídeos onde eram mostrados o funcionamento da solução usada no SERPRO (nsdr + vic) cujas fotos podem ser vistas no meu álbum público do PicassaWeb.

Magic Mirror on the net, What's the fairest license yet?


Essa palestra é do Alexandre Oliva, co-fundador da FSF-LA, figura clássica do nerd bem-sucedido. O Stallman brasileiro, pelas idéias que prega. Ele falou sobre a GPLv3 e como ela fecha brechas que ainda existiam na segunda versão da principal licensa de software livre.

Toda a palestra é uma brincadeira com a história da Branca de Neve e os Sete Anões, inclusive o nome é referência à frase dita pela Bruxa, no original em inglês (que eu não sei exatamente qual é).

Ele reforçou que a GPLv3 não quebra o espírito que criou a primeira versão e se manteve na segunda, como alguns temeram no início. Esclareceu algumas coisas obscuras, como um comportamento "olho por olho" que não existe na licensa, onde se eu modifico um software livre eu teria obrigação de redistribuí-lo. Essa obrigação não existe, mas se eu desejar redistribuir o software modificado por mim, eu devo mantê-lo sob a GPL na mesma versão ou compatível.

Um dos pontos fortes da terceira versão da GPL é a internacionalização. Ela evita usar termos jurídicos definidos, para que a tradução dela para outras línguas não seja por termos jurídicos, mas pelo significado real da licensa. A palestra também falou sobre a chamada "cláusula anti-DRM" que alguns afirmaram haver na GPLv3. Não existe uma cláusula explicitamente proibindo que um código licenciado sob a GPLv3 contenha algum tipo de DRM. Apenas há um parágrafo que deixa claro que qualquer pessoa pode acessar o código e retirar o mecanismo de DRM sem que isso possa ser proibido de qualquer maneira.

Distribuição GNU/Linux: avaliando e escolhendo a melhor


Essa palestra foi ministrada por dois alunos da UFCG que fazem parte do Guardians, grupo que administra o Laboratório de Ciência da Computação da universidade.

Eles falaram sobre a metodologia usada para avaliar que distribuição Linux deveria ser adotada no Laboratório. Como cada aluno tem uma preferência em relação a uma ou outra distro, eles preferiram usar essa metodologia para formalizar a adoção de uma distribuição oficial.

A palestra seguiu os passos usados na metodologia, como ela foi escolhida e adaptada por eles, e como eles agiram até a escolha da lista de distribuições que seriam avaliadas. No momento em que um dos palestrantes começou a falar das avaliações, em si, ele dizia:

"Então, quando estava tudo pronto para o início da avaliação, faltou energia."

Bem, esse "faltou energia" foi de improviso, pois faltou energia mesmo na hora da apresentação. Claro que isso não foi motivo para o fim da palestra, que se tornou mais um bate-papo com a platéia sobre como o processo ocorreu e como ele pode ser adaptado para outras realidades, inclusive a situações de pessoas individuais. Até um software que teve início no FLISOL há alguns meses foi citado pelo pessoal da comunidade TUX-CE que seguiria os mesmos princípios e que foi prometido a estar pronto logo.

Bem, com o fim das palestras e da produção de camisas grafitadas com os mascotes e logomarcas relacionadas a software livre (para grafitar as camisas é necessário o compressor de ar), não me restou alternativa senão ir pra casa mais cedo. Mas amanhã tem mais, aguardem!

[P.S.]
Pessoal, obrigado pelo apoio e pelos comentários no post anterior, mas seria muito mais legal vocês também terem aparecido por lá. Vamos aproveitar o sábado, já que terá a olimpíada de robótica!

Olhem só: o Danilo que comentou no outro post é um colega novo, da primeira turma das Engenharias do CEFET, e que conheci na quinta-feira. Mais um visitante pro nosso blog, espero que volte sempre, Danilo! Precisando de uma prova antiga, há quem guarde ;P

quinta-feira, 7 de junho de 2007

III SESOL - Segundo dia


Olá Telemáticos! Como alguns devem estar sabendo, está rolando o III SESOL - Semana de Software Livre da UFC. Algumas mensagens foram mandadas à nossa lista avisando sobre ele. Como poderei estar participando de três dos quatro dias do evento, farei uma cobertura das palestras que assistir. Também tirei fotos e disponibilizei no meu álbum públco no PicassaWeb do Google. Vamos então começar com as palestras.

O Projeto Fedora


O evento começa às 9h da manhã, mas hoje eu cheguei às 10h, a tempo de assistir à palestra sobre o Projeto Fedora Brasil, ministrada por Rodrigo Padula, embaixador do Projeto Fedora. Na verdade, houve problemas técnicos com o computador usado para apresentar a palestra, que tinha o recém-lançado Fedora 7 instalado. Aliás, o III SESOL foi o palco para o lançamento do Fedora 7 no Brasil.

A palestra foi muito boa para conhecer o que o Projeto Fedora faz, e é um bom chamariz para quem quiser participar do projeto. Rodrigo mostrou o que o projeto tem feito por aqui, como o Proyecto Fedora, um site para reunir as ramificações do Fedora Project na América Latina e ajudar os outros países a fortalecerem as comunidades em torno do Fedora Core para que essas comunidades ajudem na personalização do Fedora para cada país.

Além disso, o Projeto Fedora Brasil ajuda ativamente o Fedora Project em seus subprojetos, como:

Websites e Recursos
Manutenção de sites, fóruns, canais de IRC (#fedora-br no servidor irc.freenode.net) para servirem de referência para a comunidade.

Tradução do Fedora
Tradução da interface, instalação e documentação do Fedora. A tradução está completa desde o Fedora Core 5. As traduções efetuadas eentram diretamente para a distribuição principal, estando disponíveis para o mundo todo no site oficial do Fedora. O Projeto Fedora Brasil também ajudou os projetos do KDE e do GNOME como parte do processo de tradução do Fedora Core.

Distribuição de mídias
Com distribuição gratuita de mídias pelo site do Projeto Fedora Brasil e com a distribuição colaborativa, onde as pessoas se cadastram para oferecer o serviço de cópia de CDs e DVDs do Fedora e aqueles que procuram por uma cópia podem ver no site do Projeto qual é o replicador mais próximo da sua residência.

Artwork
Com um designer criando e editando as imagens que são inseridas na distribuição.

OLPC
O Fedora é a distribuição Linux usada no projeto OLPC e o Projeto Fedora Brasil ajuda na tradução, documentação e testes dos laptops.

Está sendo criado também o Fedora Educação
Para identificar e documentar softwares educativos a serem adicionados ao Fedora.

Marketing e Embaixadores
Que cuidam da divulgação da distribuição, participando de todos os eventos de Software Livre possíveis, distribuindo mídias e recrutando colaboradores. Aliás, todos os que assistiram a palestra ganharam um DVD do Fedora 7, quem quiser me arranja a mídia que eu copio ;)



Depois Rodrigo mostrou vários casos de sucesso no uso do Fedora, incluindo o SERPRO, o provedor UAI e o OLPC, entre várias universidades.

Virtualização utilizando o Xen Hypervisor


Após a palestra do Rodrigo, começou a palestra A reserva de Mercado ao Software Livre, de Júlio Neves, mas eu só tirei umas fotos e fui embora. Estava interessado na virtualização, com Alexandre Muzzio.

Ele explicou o que é virtualização, onde um único hardware pode ser virtualizado para fazer funcionar vários sistemas ao mesmo tempo. A virtualização reduz custos na compra de equipamentos e no gasto de energia com eles. Existem dois tipos de virtualização: a Virtualização Total e a Paravirtualização.

A virtualização total é o mais comum com a VMWare. Todo o hardware é virtualizado, o sistema hóspede não conhece o hardware verdadeiro, mas sim equipamentos "falsos" com o nome do virtualizador. Na paravirtualização o hardware não é virtualizado e o acesso a ele é gerenciado pelo hypervisor, que funciona como um módulo do kernel do sistema hospedeiro.

O Xen é um sistema de paravirtualização, e ele deve ser adicionado ao kernel do SO hospedeiro e dos SOs hóspedes, daí que somente sistemas com kernelem código aberto podem utilizar as vantagens do Xen.

Desenvolvimento de Código Aberto com Ferramentas Livres


O palestrante Félix Coutinho falou sobre as Ferramentas Livres mais usadas para construção de código atualmente. Como IDE ele sugeriu o Eclipse, que pode trabalhar com a maioria das linguagens mais usadas. Para controle de versão não há o que discutir: é CVS ou SVN, preferencialmente o SVN por ser mais atual. E como controle de alterações ele citou o Trac, que pode ser integrado ao SVN.

Ética Hacker e Desvendando um Projeto Social - GPL/LGPL


Neste momento eu já estava cansado e a maioria das pessoas também. Os assuntos das palestras não se desenvolveram como o esperado, tanto por conta de que os títulos inspiraram expectativas erradas no público quanto porque haviam palestras mais técnicas acontecendo, o que deixou o autidório do bloco 902 vazio.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Música - Banda EletroCactus

Caros Telemáticos,

Li a materia sobre a
banda Eletrocactus no caderno Zoeira do Diario do Nordeste, escutei as suas músicas e gostei. Por isso segue abaixo, trechos da materia e duas músicas que gostei.

A banda Eletrocactus combina harmoniosamente os ritmos nordestinos como maracatu, baião, frevo e emboladas com o som universal do rock, blues e jazz. O resultado original representa o novo som do Ceará.

Uma reinvenção da música regional com o toque, ou melhor, a batida moderna do rock, jazz e blues. Com ousadia, a Eletrocactus vai criando novos sons e cantando a vida do nosso povo. A temática vai desde a seca que continua castigando o sertanejo até o fenômeno da Internet.

No grande balaio das influências da Eletrocactus, estão Jackson do Pandeiro, Luis Gonzaga e Quinteto Agreste. O som mais agressivo é inspirado no rock de Yes, Led Zeppelin e Radiohead.


- Materia Completa
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=439196

- Blog Eletrocactus
http://eletrocactus.blogueisso.com/

- Se você quiser ouvir músicas da Eletrocactus, va pra baixa da égua.
http://eletrocactus.blogueisso.com/baixa-da-egua/

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Surface: PC sem teclado ou mouse


Esta semana a Microsoft lançou um novo modelo de computador, totalmente baseado em uma tela sensível ao toque.

O aparelho tem formato de mesa, e vai custar de 5 a 11 mil dólares. Ele tem hardware próprio e roda Windows Vista (é claro!) com uma camada de software que torna o Vista totalmente transparente.

Lógico que não é um computador para trabalho. Ele não tem teclado nem mouse nem menus. Como se abre um programa? Bom, até agora, o site oficial mostra os programas em uso. Lá tem uns vídeos de demonstração.

Ele se conecta automaticamente com celulares e outros aparelhos móveis que usem bluetooth ou outra conexão sem fio. E abre automaticamente os programas para utilizar esses aparelhos. É só colocar o celular em cima da "mesa" e ele mostra as fotos armazenadas no celular. Então você "pega" as fotos e amplia, gira, etc.

Em um restaurante, rodando um sistema devidamente configurado, ao colocar um copo em cima do aparelho (quem sabe há um chip RFID colado no copo?) ele abre o cardápio do restaurante oferecendo outros pratos para acompanhar a bebida.

A INFO Online tem uma reportagem sobre ele aqui, e tem uma foto com uma legenda que diz "Adeus à tendinite: este computador não dá dores nos punhos". Mas peraí: olha a altura da mesinha! A lombar manda lembranças!