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quarta-feira, 18 de abril de 2007

PlayStation 3: plataforma de computação distribuída

Notícia por Alexandre Fugita do site Techbits


Há cerca de um mês uma nova utilidade foi encontrada para o console PS3 da Sony: ajudar na pesquisa da cura do câncer http://meiobit.com/games/folding_home_ps3_ajudando_ci_ncia. A ajuda vinha através de uma estrutura que permitia a alocação da capacidade de processamento ociosa do Cell para este fim científico. Os usuários se cadastravam e compartilhavam recursos. Os dados estatísticos eram disponibilizados diariamente no site folding@home.
Dias depois uma surpresa : devido à elevada capacidade do chip Cell que equipa este videogame, os PlayStations 3 já estavam como líderes em teraflops, unidade de medida de processamento, frente a qualquer outra plataforma. Pra se ter uma idéia, hoje, 17 de Abril de 2007, os 31 mil PS3 geram 408 teraflops (57%) enquanto os 185 mil PCs com Windows representam 176 teraflops (24%) de um total de 709 teraflops de capacidade de processamento total do programa (veja estatísticas atualizadas aqui).

Venda de processamento distribuído

Claro, isso chamou a atenção da Sony e a empresa estuda a possibilidade de alugar toda essa capacidade de processamento para quem precisar de cálculos extremamente complexos. O http://folding.stanford.edu/ é um projeto sem fins lucrativos da Stanford e portanto foi aceito sem problemas pelos donos do console. Estão doando tempo ocioso de suas máquinas (e energia elétrica) a um projeto científico e a uma boa causa.
Se a Sony resolver realmente cobrar de instituições para rodar nas máquinas de seus compradores projetos de computação distribuída é quase certo que haverá resistências. Para evitar isso a empresa estuda formas de compensar aqueles que disponibilizarem ciclos ociosos do Cell com descontos em produtos, downloads ou outros tipos de brindes. Se o PS3 não emplacar como videogame pode virar uma central de cupons de desconto e também uma referência em projetos de grid computing.

Projetos de Grid Computing

Existem outros projetos de computação distribuída bastante conhecidos. Um deles é o http://setiathome.berkeley.edu/ (Search of ExtraTerrestrial Inteligence), que procura sinais de vida extraterrestre inteligente nos cantos mais obscuros do universo. Um outro interessante é o GIMPS (Great Internet Mersenne Prime Search), um projeto que se dedica a achar números primos gigantes, importantes na segurança de criptografia e outros setores da pesquisa matemática. Para se ter uma idéia o último número primo achado tem quase de 10 milhões de dígitos, um número tão grande que deixa o googol no chinelo.

4 comentários:

Bruno Garcia disse...

Ae, finalmente o Bruno Marx postou algo! Parece que o PlayStation é mais que um video-game, apesar de que não entendi algumas partes da noticia. Achei a redação meio confusa em algumas partes.

Kuno disse...

bem..Corrigi a redação da notícia. Devo levar um crédito tb.haha.
Isso é notícia para fazer um artigo dakeles do cidcley.

Xisberto disse...

Com certeza. Mas sabem o que o projeto SETI já achou? Eu devo ter comentado com alguém na ápoca, mas leiam a notícia aqui: http://www.google.com.br/url?sa=t&ct=res&cd=2&url=http%3A%2F%2Ftecnologia.terra.com.br%2Finterna%2F0%2C%2COI1428944-EI4802%2C00.html&ei=_2kmRpWCGpySgATkqYSyBA&usg=__aAQXQfxEf6yNGQNoQw64TlQMtnI=&sig2=lk61xHig8pjQ2sjauIxZUA

Reginaldo Silva disse...

Olhem só a eventualmente alternativa para processamento distribuído?
Bacana, chapa!